Um Sonho Diferente

Sonhos absorvidos envoltos em poeiras de inocência...

Sunday, July 27, 2008

The Dark Knight
Why So Serious?



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O jogo de arcade que mais joguei

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Saturday, July 19, 2008

One Day as a Lion

Aí está o novo projecto do GRANDE Zack de la Rocha.
Alguns tempos após a separação dos Rage Against The Machine, e até à data, a única criação musical com que o Zack nos premiou foi a música March Of Death, feita com o Dj Shadow. Esta música foi feita no inicio da guerra do Iraque, como forma de protesto.
Na altura pensou-se que esta "joint-venture" daria mais frutos, mas isso não se veio a verificar.

Zack de la Rocha & Dj Shadow - March Of Death



Eis que, inesperadamente, Zack de la Rocha se associou a Jon Theodore, conhecido baterista da banda The Mars Volta, e criaram os One Day as a Lion.
São só os dois, Zack (vocals e keyboards) e Jon Theodore (bateria) e vão lançar o primeiro EP homónimo dia 22 de Julho.
Vale a pena dar uma olhadela.

One Day as a Lion - Wild International


Muito bom.

Para saberem mais:

Website Oficial


Myspace
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Monday, July 14, 2008

Disco da Semana #7
MGMT - Oracular Spectacular

Ano: 2008
Editora: Red Ink / Columbia
Estilo: Indie-Pop / Indie-Electrónica
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Sunday, July 13, 2008

PARA QUEM NÃO ESTEVE NO MELHOR CONCERTO DE TODO O SEMPRE...






















e mais estes dois:

GUERRILLA RADIO

KNOW YOUR ENEMY



MELHOR QUE ISTO... IMPOSSÍVEL.
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Saturday, July 12, 2008

GOOD EVENING, WE ARE RAGE AGAINST THE MACHINE FROM LOS ANGELES, CALIFORNIA























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Wednesday, July 09, 2008

É AMANHÃ!!!




24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
24 HORAS!
































RAGE AGAINST THE MACHINE
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FALTAM 2 DIAS!!!!!
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Tuesday, July 08, 2008

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Previsão do concerto!
A minha aposta para a Setlist:

01 - Testify
02 - Bulls On Parade
03 - People Of The Sun
04 - Bombtrack
05 - Know Your Enemy
06 - Vietnow
07 - Bullet In The Head
08 - Renegades Of Funk
09 - Born Of A Broken Man
10 - Guerrilla Radio
11 - Calm Like A Bomb
12 - Sleep Now In The Fire
13 - War Within A Breath

---- E N C O R E ----

14 - Freedom
15 - Township Rebelion
16 - Killing In The Name
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Monday, July 07, 2008

FALTAM 3 DIAS!

3 DIAS!!!!!!!!
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Sunday, July 06, 2008

Large Hadron Collider (Grande Colidor de Hadróns)
O fim do mundo? Talvez...



"No final da Segunda Guerra Mundial, cientistas europeus juntaram-se para fundar o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), no início da década de 1950. Logo no início das pesquisas, os mesmos cientistas tiveram mais uma ideia. “Que tal criar um acelerador de partículas para entender a natureza primordial da existência?”. Passadas cinco décadas de pesquisas, em 21 de Outubro deste ano, o Large Hadron Collider (LHC) - em português, Grande Colisor de Hádrons - entrará em funcionamento.

A história sobre o LHC poderia ser um roteiro hollywoodiano de ficção científica, se não fosse verdade. Trata-se de um monstruoso acelerador de partículas, a maior obra de engenharia civil já feita. Ele tem 27 km de extensão que formam um anel e está construído a 100 m abaixo da paisagem bucólica campestre da França e da Suíça. Ao total, 20 países europeus já investiram 10 bilhões de francos suíços na construção. Outros países participarão das pesquisas como os Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia, Paquistão e Brasil.

De que é feito o LHC?

Ele é feito com 1.232 pólos magnéticos (tubos, como canudos um perto do outro), cada um mede 15 metros e pesa 25 toneladas. Preenchendo o interior dos tubos há 96 toneladas de hélio resfriado a -271°C, a menor temperatura que existe - a temperatura do Universo é -270,5ºC. Por onde passam esses tubos, no decorrer do túnel, existem quatro detectores: Atlas, A Large Ion Collider Experiment (Alice), Compact Muon Solenoid (CMS) e LHCb. O laboratório é o CERN.

Como funciona?

Todos os detectores analisarão os dados fornecidos pelas experiências. Estes serão feitos com partículas – como os prótões - que viajarão até quase atingir a velocidade da luz, ou seja, 300 mil quilômetros por segundo. Em determinados pontos, elas se chocaram umas contras as outras podendo até formar minúsculos buracos negros.

Qual a finalidade do LHC?

A primeira é entender estrutura da matéria. Como subproduto também investigar de forma mais palpável como o universo foi formado; obter informações sobre o Big Bang; unificar – ou não – leis da física que não fazem sentido quando unidas; entender o que é a matéria escura e do que ela é feita; observar o Higgs, uma partícula que existiu na origem do universo e jamais foi vista, entre outros.

Porque é que a sua inauguração foi adiada várias vezes?

A inauguração do LHC foi marcada, primeiramente, para Maio deste ano. Foi adiada para Junho e agora para Outubro devido a um problema de resfriamento do hélio. Isso não é perigoso. Neste caso, o hélio é importante para o processo não perder energia durante o funcionamento.

É verdade que o LHC criará buracos negros?

Possivelmente. “Mas os pequenos buracos negros que podem, eventualmente, se formar não trazem perigo algum”, afirma a professora do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria Cristina Batoni Abdalla. Isso porque eles não tem estabilidade, ou seja, vão desmanchar sozinhos logo após serem criados. Assim, será impossível que ele “engula” toda a Terra acabando com a vida terrestre.

Como o LHC mudará o nosso cotidiano?

De acordo com Maria Cristina, os experimentos relacionados ao LHC podem trazer melhoras em diversas áreas do conhecimento científico e tecnológico que, consequentemente, atingirão nosso modo de vida. Por exemplo, em cinco anos nossa internet poderá ficar mais rápida. Novas terapias contra o câncer, menos invasivas e mais eficientes, poderão ser empregadas. Os lasers tenderão a melhorar. Entre outras descobertas que estão por vir.

Confira mais dados megalomaníacos da engenhoca:

10 mil físicos e engenheiros trabalham no CERN, entre eles, 68 brasileiros;
A energia das colisões é de 14 Tera elétronVolts (TeV = 1012 eV);
Dois meses são necessários para resfriar as 96 toneladas de hélio."

Este artigo é retirado desta página brasileira.


Na fotografia de cima podem ver o tamanho que ocupa o grande colidor de háldrons. Um perímetro de 27 kms.
Ou seja, quando o LHC for activado, há a hipótese de criar um buraco negro... Como é de conhecimento comum, um buraco negro absorve toda a matéria à sua volta...
Será, então, esta uma boa ideia?


Explicação de Ted Cox sobre o que se passa no LHC:
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Saturday, July 05, 2008

Foi roubada a lápide do Ian Curtis

Já não há respeito.
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Thursday, July 03, 2008

Lembram-se do Fred Durst?
Sim... o vocalista de Limp Bizkit

Aí está ele actualmente. Damn Right.


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Wednesday, July 02, 2008

LOST
ou, como uma série é demasiado complicada de perceber para a população geral.

(atenção, quem ainda não viu o final da quarta temporada não leia o post até ao fim, contém spoilers)

Eu sempre defendi que tudo que se passa na série Lost tem uma explicação e que nem os criadores nem os argumentistas criam os acontecimentos do nada. A verdade é que várias referências à fisica quântica já foram feitas na explicação de grande parte dos fenómenos passados na série.
Pois é pessoal, está na hora de voltar aos livros para se conseguir perceber o que se passa na série mais vista de sempre de sempre; não deixa de ser curioso haver este fenómeno de uma série em que 99 % das pessoas não percebe o que está a ver, temos de nos esforçar para fazer parte do 1 %.
O grande problema, se a minha teoria estiver certa é que as pessoas não percebem mas não se preocupam com isso, uma vez que as cadeias de televisão e cinema mais mainstream arranjam sempre uma maneira de explicar o que não é compreensível simplesmente juntando qualquer coisa ao final que explique tudo. Por exemplo, no caso do Lost uma boa maneira de fazer isso seria no final revelar que toda a série era o sonho de uma das personagens; já está, não há mais explicações para ninguém; ou que eles afinal estavam mortos e aquilo era uma espécie de limbo. Felizmente, acho que é muito mais do que isso; não há nenhum acontecimento que não tenha uma base nem que seja muito teórica por trás.

A introdução de física quântica no cinema não é nova; já em 2001, o filme Donnie Darko faz grandes incursões na temática das viagens no tempo e nos já muito teorizados "buracos de verme". Não confundir viagens no tempo com um DeLorean voador com que o Michael J. Fox ia "de volta ao passado" tocar guitarra na festa da escola ou "de volta ao futuro" andar num skate sem rodas que plana e é o máximo, no futuro; nada disso, falo aqui da hipótese real da distorção entre o espaço e o tempo. E se em 1514 dizer para uma sociedade heliocentrista que afinal o Sol não está no centro do sistema solar não deve ter sido fácil, também não me é para mim fácil perceber este conceito, mas o que é verdade é que há variadissimas teses, ensaios e experiências que dão esta distorção entre espaço e tempo possível; sendo grande base destas teorias a mais que famosa teoria da relatividade, que toda a gente reduz à fórmula E=mc^2, mas que muito pouca gente consegue explicar.

Deixo-vos aqui a explicação do final da quarta temporada do Lost dada pelo físico Richard Muller:

"Mover a Ilha seria possível na realidade

Muitos fãs torceram "um pouco" o nariz quando, no season finale deste ano, viram Ben a mover a Ilha girando aquela roda semi-congelada. "Demasiada fantasia", terão pensado. Esquecendo um pouco o mecanismo subjacente à roda, a verdade é que mover uma ilha seria possível na realidade. É isso que explica Richard Muller, professor de Física da Universidade da Califórnia, neste artigo da Popular Mechanics. Muller fala ainda sobre o efeito Casimir e as viagens no tempo em Lost:

Einstein aprovaria mover a Ilha em Lost

Em Lost, Ben moveu a Ilha - presumivelmente milhares de milhas. Será que ele o poderia fazer sem enormes acelerações que iriam obliterar todas as estruturas e matar todas as pessoas da Ilha? A resposta surpreendente, em física, é sim... bom, mais ou menos. O truque é que não se movimenta verdadeiramente a Ilha. Em vez disso, mudamos a sua ligação espaço-tempo com o resto da Terra.

O espaço e o tempo na teoria da relatividade são bastante flexíveis. A gravidade é uma manifestação disso mesmo. De acordo com a descoberta de Einstein, a presença de energia maciça distorce o espaço-tempo; o que percepcionamos como gravidade é apenas a curvatura do espaço-tempo. É essa a Teoria da Relatividade Geral, agora firmemente estabelecida graças a testes experimentais. O estranho comportamento do espaço-tempo (o facto de que dois gémeos viajando em separado podem vivenciar diferentes porções de tempo, por exemplo) é verificado diariamente nos nossos laboratórios de física, utilizando partículas radioactivas em vez de gémeos. Eu próprio já o verifiquei.

Aqui fica um exemplo simples de como podemos mudar as distâncias sem movimento. A distância entre o Sol e a Alfa Centauro é de cerca de 4,3 anos-luz. Se um pequeno buraco negro passasse a meio dessa distância, os efeitos gravitacionais das duas estrelas seriam negligenciáveis - no entanto, a distância em linha recta entre as duas estrelas tornar-se-ia infinita. As duas estrelas não se moveram; ao invés, mudámos a natureza do espaço na região entre os astros. O buraco negro tem em seu redor uma infinitamente profunda distorção do espaço. Claro que, se queremos viajar de uma estrela para outra, vamos à volta - evitando o buraco negro.

Talvez já tenha lido algo sobre buracos de verme, esses objectos teóricos na actual teoria da relatividade. Ainda não temos conhecimento da existência de nenhum, mas parecem ser possíveis. Os físicos adoram jogar com o conceito. Eles podem conectar dois universos paralelos ou duas partes de um universo dobrado (um universo dobrado tem três dimensões espaciais que estão curvadas numa quarta dimensão espacial).

Para, em termos físicos, explicar o movimento da Ilha em Lost, vamos assumir que a Ilha está realmente conectada ao Pacífico Sul por uma distorção espaço-tempo semelhante a um buraco de verme (não tem de ser um simples buraco de verme, pode ser um conjunto de tubos paralelos e/ou que se intersectam). Para mover a Ilha, tudo o que temos de fazer é mover a ligação do buraco de verme, não a Ilha em si. É isso que penso que Ben fez. Ele mudou a natureza da ligação espaço-tempo entre a Ilha e o resto do mundo.

Então a Ilha não desapareceu, não se moveu. Imagine que está a visitar uma pequena cidade que costumava visitar quando era mais novo. Conduz durante milhas e milhas, mas nunca lá chega. A cidade não se moveu. Em vez disso, a auto-estrada agora passa à volta da cidade. Foi isso que Ben fez - ele moveu a auto-estrada.

Se isto estiver correcto, explica o papel de Daniel Faraday, o físico. Pelas referências no seu quadro-negro e pelas suas experiências com o espaço-tempo, é claro que ele percebe de relatividade avançada e mecânica quântica. Ele insiste em viajar de e para a Ilha numa trajectória precisa de 305 graus - provavelmente para permanecer no centro do buraco de verme, que é algo como o buraco da agulha. Permanecendo no buraco da agulha, estamos bem - mas qualquer desvio baralha por completo o nosso espaço-tempo (especialmente em buracos de verme complexos), explicando assim as estranhas excursões de Desmond no espaço e no tempo.

Penso que, tendo um buraco de verme real, este teria uma estrutura semelhante a uma esponja e, se percorremos e ficamos presos nesse contínuo espaço-tempo, então todo o tipo de coisas estranhas poderiam acontecer. O que aconteceria realmente é algo que não podemos prever, tal como os cientistas têm dificuldade em prever o movimento das ondas no oceano ou de uma vela sujeita a uma brisa. Essas coisas são simplesmente complicadas.

O final da quarta temporada fez também referência ao efeito Casimir. Este é um fenómeno bem conhecido em mecânica quântica e já foi medido experimentalmente. O efeito Casimir é a consequência do facto de o vácuo conter energia. Algumas pessoas especularam que poderíamos extrair energia infinitamente do vácuo. Eu penso que não, mas talvez esteja errado, e Ben tenha descoberto uma forma de o fazer. Suspeito que Ben seja também um físico - a única pessoa que descobriu como entender a ligação entre a teoria quântica e a relatividade, e como manipular esses conceitos - pelo menos em certo nível, tal como ele manipula as pessoas. É por isso que Charles Widmore está tão ansioso por capturar Ben vivo. Só o Ben compreende verdadeiramente a física da Ilha."
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